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Polícia do Rio estuda criar batalhão para manifestações

Grupo teria 500 agentes para atuar em conflitos

DO RIO

A Polícia Militar do Rio estuda criar um batalhão voltado para atuar em manifestações e em grandes eventos, como o policiamento em torno do estádio do Maracanã durante a Copa do Mundo de 2014 e dos locais de provas das Olimpíadas de 2016.

A unidade seria, na prática, uma ampliação do Grupamento de Policiamento de Proximidade em Multidões, unidade com 180 homens criada após o confronto de 22 de julho entre manifestantes e policiais em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, após a recepção ao papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude.

No confronto daquele dia, manifestantes jogaram coquetéis molotov contra os policiais, que revidaram com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

A previsão inicial é de que o novo batalhão tenha 500 policiais com treinamento para atuação de controle em distúrbios urbanos, mediação de conflitos e negociação com manifestantes. Ainda não há data para a implantação.

O projeto faz parte de estudo de um grupo multidisciplinar da PM do Rio. O grupo já definiu a redução no uso das balas de borracha e de gás lacrimogêneo. O Batalhão de Choque passou a ser usado em casos excepcionais e não desde o início dos protestos, como ocorria anteriormente.

PROTESTO

Ontem à noite, cerca de 100 pessoas protestaram contra o governador do Rio, Sérgio Cabral. O ato não teve conflitos.

Os manifestantes se concentraram na praça da Candelária e caminharam por uma das pistas da av. Presidente Vargas até o prédio da Prefeitura do Rio. Lá gritaram palavras de ordem e encerraram o ato por volta das 20h30, sem grandes tumultos.

No caminho, gritaram palavras de ordem pela saída do governador do cargo, pela liberação dos presos no âmbito das manifestações, pelo fim da PM e por explicações sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza.

A ato foi acompanhado por cerca de 100 PMs, que revistaram mochilas e pediram identificação de manifestantes.


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