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Secretária diz que era proibida de pronunciar nomes de envolvidos

DE SÃO PAULO

O depoimento de Edna Flores mostra que não é fácil a vida de um investigado pela Polícia Federal. Jorge Fagali Neto, seu ex-patrão, teria quatro celulares --dois em nome dela-- para fugir de escutas.

Em 2008, o nome de Fagali apareceu ligado a pagamento de propina da Alstom. Ele "ficou histérico" quando jornalistas passaram a assediá-lo, sempre segundo ela.

Na casa de Fagali, onde ela trabalhava, nomes de outros envolvidos na apuração não podiam ser pronunciados, diz.

Flores contou ao Ministério Público que estava proibida de citar os nome de José Geraldo Villas Boas, investigado no caso Alstom, Telmo Porto, da Tejofran, Nelson Cabral, da Bombardier, e do advogado Rubens Naves.

Alguns eram tratados por apelidos, diz. Villas Boas era "o geólogo". Naves, "o síndico do Horsa", nome do edifício onde fica seu escritório.

Uma vez, conta, Villas Boas ligou pedindo o telefone de Jean-Pierre Courtadon, francês também citado nas investigações. O consultor passou-lhe um pito, diz ela: "Nunca mais fale esse nome dentro dessa casa ao telefone".


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