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Dilma defende ministro vaiado por carteiros em greve no Paraná

Governador Beto Richa (PSDB) também foi alvo dos manifestantes

ESTELITA HASS CARAZZAI ENVIADA ESPECIAL A CAMPO MOURÃO

A presidente Dilma Rousseff teve que lidar ontem, pela terceira vez em um mês, com vaias durante um evento oficial da Presidência.

O alvo principal dos apupos ontem, em cerimônia em Campo Mourão (noroeste do Paraná), foi o ministro paranaense Paulo Bernardo (Comunicações), vaiado por funcionários dos Correios.

Os trabalhadores da estatal, subordinada ao ministério, estão em greve há 18 dias. Reivindicam aumento real de 15% e reclamam da "intransigência" da empresa, que diz oferecer 8% de reajuste.

Bernardo, que foi ao evento mas não discursou, foi vaiado ao ser mencionado pela presidente, que entregava máquinas a prefeituras --154 prefeitos subiram no palco.

Um grupo de cerca de 30 carteiros, uniformizados, além de vaiar o ministro, levantou os braços em forma de protesto e gritou frases como "vamos conversar".

Dilma saiu em defesa de Bernardo: "Vou pedir para vocês não vaiarem o Paulo Bernardo, mas não me vaiem, hein?", afirmou. A presidente teve seu pedido atendido.

"Sempre apoio uma manifestação. Mas eu estou pedindo [para cessarem as vaias] porque nós estamos aqui num momento de confraternização", disse Dilma.

O governador Beto Richa (PSDB), que discursou antes de Dilma, também foi vaiado ao ser anunciado. Durante sua fala, porém, não houve novas manifestações e Dilma não citou o fato em discurso.

Anteontem, a própria Dilma foi alvo de vaias de estudantes ao defender a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM).

Em setembro, o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) foi vaiado no palco com Dilma, em ato em São Gonçalo (RJ). Na ocasião, Cabral responsabilizou e provocou o prefeito da cidade, aliado do rival Anthony Garotinho (PR).


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