Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

"Maioria está perplexa", diz marineiro

FÁBIO ZAMBELI EDITOR-ADJUNTO DE PODER

Admitindo clima de "perplexidade" entre os adeptos de Marina Silva, dirigentes da Rede Sustentabilidade realizarão nesta semana a primeira reunião de avaliação do acordo fechado com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e seus reflexos nos Estados.

O encontro deve ocorrer amanhã, em Brasília. A Executiva Nacional da sigla de Marina vai discutir uma estratégia para incorporação de seu programa e aferir a reação dos militantes da Rede à aliança.

"A maioria está perplexa. Tínhamos apenas dois dias para decidir e não houve tempo para uma consulta ampla", disse Pedro Ivo Batista, dirigente da Rede e assessor de Marina desde sua passagem pelo Ministério do Meio Ambiente.

Em vídeo de quatro minutos divulgado sábado nas redes sociais e endereçado aos militantes, Marina reconheceu que a união "ainda é muito polêmica".

O vídeo, divulgado no Facebook e no Twitter, onde Marina tem 766 mil seguidores, foi recebido com mensagens de apoio, cobranças e comentários críticos de simpatizantes.

Alguns disseram que deixarão de votar em Marina, outros pediram que não seja vice de Eduardo Campos. Militantes espalharam na internet "santinhos" com os dizeres: "Eu quero Marina Silva candidata à Presidência pelo PSB".

"Estou me filiando para mostrar que o nosso partido vai participar influenciando os rumos do país. Aqueles que pensaram que nos tinham abatido na pista não lograrão sucesso", afirmou Marina no vídeo. Em nenhum momento ela cita o nome de Campos.

Pedro Ivo Batista, que assinou a ficha no PSB ao lado de Marina no sábado, disse que não houve nem haverá filiação em massa de marineiros à legenda.

"Não estamos entrando no PSB. Eles [socialistas] estão nos reconhecendo como partido. Alguns se filiarão porque disputarão mandatos e participarão efetivamente da organização da coligação", afirmou.

A cúpula da Rede também debaterá o rumo da organização do partido após o revés sofrido na quinta-feira no Tribunal Superior Eleitoral, que considerou insuficientes as assinaturas de apoio obtidas pela Rede até agora.

"Vamos analisar agora quando atingiremos os apoios que o tribunal exige e definir quando tentaremos obter o registro", diz Batista. "Não há pressa."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página