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Saída foi risco calculado, diz deputado do PP

DE SÃO PAULO

Único deputado federal que deverá sofrer processo por infidelidade na recente dança das cadeiras, o potiguar Betinho Rosado (PP-RN) disse que a decisão de sair do DEM foi um "risco calculado".

Filiado desde 1986 ao extinto PFL (atual DEM), Betinho afirma que aceitou o risco de perder o mandato quando percebeu que a regra da fidelidade partidária não vingou. "Vi que nenhum deputado que mudou de partido na atual legislatura foi cassado. Então preferi trocar de partido e correr o risco."

A ação para questionar seu mandato já é certa, segundo o senador Agripino Maia (RN), que preside o DEM: "Houve um caso de infidelidade partidária explícito".

Betinho está no quinto mandato consecutivo. Diz ter sido discriminado pelo DEM na campanha de 2010 (não recebeu financiamento da sigla) e nunca foi indicado pelo partido para cargos na Câmara: "Pedi para ser indicado a líder, vice-líder, presidente de comissão, e nenhum posto desses eu consegui".

Prevendo dificuldades para se reeleger julgou que tinha pouco a perder: "Se ficasse no Democratas não ia conseguir renovar o mandato".

Natural de Mossoró (RN), Betinho é membro da tradicional família Rosado, cuja trajetória política remonta a 1890. Dix-Sept Rosado, pai de Betinho, foi governador.


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