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Pesquisa tem números que agradam a todos os partidos

Datafolha traz boas e más notícias a 5 pré-candidatos à Presidência em 2014

PT festeja dianteira de Dilma; aliados de Aécio e Campos apontam oposição mais forte para a disputa eleitoral

DE BRASÍLIA

A um ano das eleições presidenciais, grupos concorrentes avaliaram de forma semelhante o cenário de 2014: o Datafolha traz, em maior ou menor grau, boas e más notícias a todos os candidatos.

Colaboradores de todos os possíveis nomes reconheceram que a pesquisa foi positiva para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao projetá-lo com 15%, o dobro de intenções de votos.

A presidente Dilma Rousseff não conseguiu voltar à intenção de voto espontânea de antes dos protestos de junho, mas exibe força num eleitorado visto pelo governo como mais fiel: o de menor renda e menor escolaridade.

Apoiadores da petista já esperavam o resultado apontando vitória no primeiro turno após a redução do número dos principais adversários. "O Datafolha mostra excelentes possibilidades de a presidente vencer. Como estamos em fase de adaptação dos discursos dos outros candidatos, a missão é deixar claro que não se pode trocar o certo pelo duvidoso", disse José Guimarães, líder do PT na Câmara.

Com a subida para 15%, Eduardo Campos ficou mais próximo do segundo lugar --o tucano Aécio Neves (21%)--, mas ainda distante do desempenho da neoaliada Marina Silva --que tem 29% de citações no melhor cenário.

Marina se disse "feliz" por Campos ter dobrado seu potencial "apenas uma semana" após ela se filiar ao PSB. Mas não quis falar sobre estar à frente do governador em outros cenários da pesquisa.

O PSB comemorou o fato de Campos ter conquistado mais espaço no eleitorado de maior escolaridade e renda. O desafio é manter bom desempenho nas classes mais altas.

Nas avaliações internas, esse é o eleitor menos fiel. Também será preciso monitorar o quanto a ex-senadora contribuiu para o aumento de seu percentual e, se possível, amplificar essa "transfusão".

"Depois de anunciada a união entre PSB e Rede, fico feliz ao ver que, à medida que as pessoas tomam conhecimento dessa aliança programática, vão percebendo que há um novo caminho possível", afirmou Campos.

De todos os partidos, o PSB foi o que mais se animou com o placar do Datafolha. Nos bastidores, o grupo do governador dizia que "os anões estão crescendo", em referência ao termo usado pelo marqueteiro de Dilma, João Santana, segundo o qual a presidente enfrentaria "anões" em 2014.

Essa foi a mesma opinião do tucano Aécio: "o mago João Santana, com sua empáfia, deve estar revendo suas estratégias sobre os anões".

No PSDB, a análise também foi positiva. A sigla celebrou os 21% conquistados em um dos cenários propostos. Além disso, a relação entre o grau de conhecimento do candidato e seu nível de rejeição também foi vista como positiva.

Segundo o Datafolha, 78% conhecem o senador mineiro e 24% o rejeitam.


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