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Quadrilha não existiu, diz recurso de Dirceu

Defesa de ex-ministro repete argumentos de Lewandowski e Rosa Weber no julgamento

SEVERINO MOTA DE BRASÍLIA

Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, o ex-ministro José Dirceu enviou recurso ao Supremo Tribunal Federal para tentar ser absolvido do crime de formação de quadrilha e evitar a prisão no regime inicialmente fechado.

Num recurso de 29 páginas, a defesa do ex-ministro diz que não passa de imaginação a ideia de uma quadrilha atuando para a realização do mensalão. Os advogados alegam ainda que ele não poderia ser chefe de um grupo que cometeu "mais de 150 crimes" quando ele foi condenado só por corrupção ativa: "Não é possível vislumbrar traços de estrutura de decisão numa suposta quadrilha na qual o chefe não participa da imensa maioria dos delitos".

Os advogados de Dirceu repetem argumentos dos ministros que absolveram os réus pelo crime de formação de quadrilha, como Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.

Eles votaram pela absolvição de Dirceu por entender que só existe quadrilha quando há união estável para perpetrar uma série indeterminada de crimes e quando seus membros vivem exclusivamente do fruto dos crimes.

Apesar de pedir a absolvição por formação de quadrilha, fazendo com que Dirceu fique unicamente com a condenação de 7 anos e 11 meses por corrupção, a defesa tenta, no caso de manutenção do crime, a redução da pena sob o argumento de ele teve a pena elevada em dois momentos pelo mesmo agravante.


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