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Dilma cobra entrega de obras a ministros

Planalto quer inaugurações relevantes até final de 2014 para campanha à reeleição

DE BRASÍLIA

De olho nas eleições de 2014, a presidente Dilma Rousseff cobrou ontem, em reunião de sete horas com 15 dos seus 39 ministros, a definição de um calendário de obras tidas como vitrines para o governo federal. Elas deverão ser usadas na campanha à reeleição da petista.

Dilma pediu que as obras sejam aceleradas para que, antes do fim de 2014, parte delas seja entregue à população.

No encontro, a presidente destacou positivamente o programa Mais Médicos e reclamou dos atrasos nas obras de transposição das águas do rio São Francisco, tema explorado pela oposição.

A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) citou alguns dos projetos que Dilma pretende inaugurar. Entre eles, unidades básicas de saúde e casas do Minha Casa, Minha Vida, além do aumento de profissionais do Mais Médicos e o Pronatec --programa de capacitação profissional.

A estratégia do Planalto é acelerar obras e projetos para que Dilma tenha o que mostrar na campanha à reeleição.

A questão eleitoral ganhou força nos últimos meses, com a união da ex-senadora Marina Silva com o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e as viagens pelo país feitas pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), outro provável adversário da presidente.

Ao negar que o objetivo do encontro tenha sido alavancar a campanha eleitoral de Dilma, Gleisi disse que é hora de implantar compromissos assumidos junto à população.

"Um governo é eleito, organiza programas, faz compromissos com a população e tem que prestar contas. Estamos no momento de prestação de contas", disse.

Paulo Bernardo (Comunicações), que afirmou que a reunião em pleno Dia dos Finados não foi emergencial, reconheceu que a equipe levou "algumas broncas".

Na reunião, Dilma determinou que a equipe defina uma obra relevante por Estado e que sejam realizados seminários regionais sobre os programas sociais --uma sugestão do ex-presidente Lula.

A presidente também deixou claro que fará uma reforma ministerial no começo do ano que vem, para troca de auxiliares que serão candidatos.

Dilma disse que janeiro será um mês de "transição" entre a atual e a nova equipe de ministros.


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