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Mesmo condenado, Maluf afirma que irá disputar eleição em 2014

Sentença e Lei da Ficha Limpa podem impedir candidatura

DE BRASÍLIA

Um dia após a condenação que pode impedi-lo de participar das eleições de 2014, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) afirmou que será candidato e criticou a Folha por noticiar que ele teve seus direitos políticos suspensos.

Maluf foi condenado pelo Tribunal de Justiça paulista a pagar multa de R$ 42,3 milhões pelo superfaturamento na construção do túnel Ayrton Senna durante sua gestão na Prefeitura de São Paulo.

A decisão suspende seus direitos políticos por cinco anos, mas os efeitos não são automáticos. Ele poderá brigar nos tribunais para ser candidato.

A Lei da Ficha Limpa impede que condenados por órgão colegiado disputem, mas a aplicação depende da interpretação de juízes. Para a defesa, ele não poderá ser enquadrado porque sua condenação não apontou enriquecimento ilícito ou dolo.

"Para estar dentro da ficha limpa, precisa ter dolo ou enriquecimento ilícito. Vocês cobrem mal [...] Agora, eu sei que a Folha gosta de vender jornal [...] e o Maluf na capa vende, quem sabe, mil exemplares a mais na banca. Eu, um dia, vou pedir um compartilhamento nesse aumento de circulação", disse Maluf.

Na Câmara, Maluf mostrou ao governador Geraldo Alckmin uma caixinha com pílulas: "Mostrei para ele o elixir da longa vida. Mostrei para ele, que é médico, como previno o coração. De manhã, Plavix, para afinar o sangue; aqui óleo de peixe, para abaixar o mau colesterol. À noite, Lipitor, para o colesterol. Aqui tem aspirina, antiplaquetária. Aqui vitamina C, e aqui a popular pílula de alho, que tomo há 40 anos. Usa a receita que te dei, e que não te cobrei, que você vai chegar aos 100 anos". Alckmin deu risada.


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