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Câmara chama ministro para explicar vigilância de diplomatas

DE BRASÍLIA

As comissões de Relações Exteriores e Fiscalização e Controle da Câmara aprovaram ontem a realização de uma audiência pública com o ministro José Elito (Gabinete de Segurança Institucional) para tratar da espionagem de diplomatas feita pela Abin. Ele será ouvido no dia 20 de novembro.

O diretor-geral da Abin, Wison Trezza, também deve comparecer. O pedido de explicações foi apresentado pelo DEM. O convite foi negociada entre governistas e oposicionistas. Para ouvir o comando da Abin, a oposição recuou na convocação dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores).

Ontem, Cardozo disse que as ações do governo brasileiro não podem ser comparadas com as práticas adotadas pelos Estados Unidos para espionar comunicações telefônicas e de internet. Ele afirmou que houve contraespionagem que não violou direitos das pessoas. Para ele, o episódio não abala a imagem do país.

No caso da Abin, não constam monitoramentos de mensagens eletrônicas e ligações telefônicas, o que, conforme a legislação, só poderia ser feito com autorização judicial. Outra diferença é que a ação da Abin de acompanhar e fotografar representantes de outros países ocorreu só em território nacional.


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