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Ex-diretor se dizia abandonado e desenhava nas paredes de casa

PAULO MAURICIO COSTA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Durante as investigações do escândalo do mensalão, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato disse a amigos que se sentiu abandonado pelo PT a partir de 2005, quando o ex-deputado Roberto Jefferson denunciou o esquema de compra de votos de parlamentares no governo Lula.

O petista e a mulher se isolaram na cobertura do casal em Copacabana, zona sul do Rio, segundo o amigo Alexandre Cesar Costa Teixeira, 54. Ele conta que Pizzolato e a mulher, ambos arquitetos, gastavam horas desenhando nas paredes do apartamento. "Era a terapia deles", disse Teixeira.

Ex-seminarista, Pizzolato também usou o período de reclusão para se aproximar de parentes, especialmente de uma sobrinha e de uma irmã que é freira.

Em nota pública divulgada no sábado, depois de a Polícia Federal não conseguir encontrá-lo em casa, o foragido disse ter aprendido "lições de solidariedade" com franciscanos na juventude.

Ao longo do processo, Pizzolato acusou executivos do BB de autorizar, junto com ele, repasses que abasteceram o mensalão. Ele também disse ter cumprido ordens do ex-ministro Luiz Gushiken, que morreu neste ano.


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