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Ministro lamenta 'disputa eleitoral' do caso

DE BRASÍLIA

Em resposta às acusações do PSDB, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) atacou os tucanos e lamentou "que uma investigação séria tenha se transformado numa disputa política e eleitoral".

"Acho muito ruim que investigações sejam transformadas em disputa política. Todos são iguais perante a lei, só em mentalidades aristocráticas, elitistas e ditatoriais que prevalece ideia de que conosco, não'", disse.

"Se há denúncias, não importa contra quem seja, o ministro tem que pedir investigação. Senão é prevaricação".

Cardozo reafirmou que recebeu documentos das mãos do secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, o petista Simão Pedro, em maio. E negou mais uma vez que tenha recebido as denúncias do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Segundo ele, Simão foi até sua casa em São Paulo, num domingo, para lhe entregar o material. A denúncia, com tabelas, planilhas e nomes de tucanos, foi repassada pessoalmente ao chefe da Polícia Federal, Leandro Daiello.

"Não vou mandar pelos escaninhos do MJ [Ministério da Justiça]. Não que não confie nos funcionários, mas são muitas mãos. A tramitação oficial foi feita na PF", justificou, negando qualquer ilegalidade no procedimento.

Ele nega qualquer tentativa de proteger o Cade. Disse que foi um "equívoco" da PF afirmar que os papéis foram encaminhados pelo órgão.

Como prova de que o Cade nada sabia, Cardozo citou um depoimento à PF de Rubem Accioly Pires, coordenador de inteligência e operações do conselho, negando conhecer esses documentos.

As declarações foram feitas em julho, dois dias antes da busca e apreensão na Siemens, que fez acordo com o Cade para colaborar na apuração sobre formação de cartel. Afirmou ainda que essa papelada não foi parar no Cade depois dessa ocasião.

"Pode ter absoluta certeza que esses órgãos [PF e Cade], da mesma forma que não perseguem, não se intimidam", afirmou o ministro.


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