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Outro lado

Parlamentar, piloto e copiloto dizem que não sabiam da droga

DE SÃO PAULO DE BELO HORIZONTE

O deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG) afirma que não sabia que o helicóptero de sua empresa seria usado para transportar drogas.

Ele disse que achava que a aeronave estaria em manutenção no fim de semana. Depois, confirmou que recebeu mensagem do piloto avisando sobre o frete e deu "ok".

Sobre o recuo, o advogado de Perrella, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que o deputado "julgou que a aeronave terminaria a vistoria [no fim de semana] e na segunda ele [o piloto] faria uma viagem para São Paulo para levar alguém".

Segundo Kakay, Perrella não desconfiou do frete porque os serviços de transporte aéreo são uma atividade corriqueira para ajudar a pagar despesas da aeronave.

Sobre apurações das quais foi alvo no passado, o senador Zezé Perrella já disse que "nunca" foi denunciado e que "ser investigado não é crime".

O advogado Nicácio Tiradentes, que defende o piloto Rogério Antunes, afirma que seu cliente não sabia que havia drogas na carga que transportava e que pensava se tratar de "insumos agrícolas".

Disse ainda que Antunes pediu autorização ao deputado Perrella para fazer o frete.

O advogado do copiloto Alexandre de Oliveira, Marco Antônio Gomes, afirma que seu cliente não sabia das drogas e que acreditava que eram "muambas" do Paraguai. Piloto e copiloto seguem presos.


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