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Alckmin tem leve reação após protestos

Taxa de aprovação atinge 41%, mas popularidade do governador continua longe dos níveis anteriores a manifestações

Com 43% das intenções de voto, tucano segue favorito para reeleição; Skaf tem 19%, Kassab tem 8% e Padilha, 4%

DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem encontrado dificuldades para recuperar a popularidade perdida depois dos protestos de junho, mas continua favorito para a disputa eleitoral do ano que vem, quando concorrerá à reeleição.

Pesquisa Datafolha feita na quinta e na sexta-feira da semana passada mostra que a aprovação a seu governo oscilou positivamente desde junho, indo de 38% para 41%. Antes dos protestos, 52% dos paulistas achavam o governo de Alckmin ótimo ou bom.

Nesse mesmo período, a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou 11 pontos da popularidade que perdeu em junho e sua taxa de aprovação subiu de 30% para 41%.

Se a eleição para governador fosse hoje, Alckmin teria 43% das intenções de voto e seria reeleito no primeiro turno, segundo o Datafolha.

O instituto ouviu 1.723 eleitores em 46 municípios do Estado. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.

Alckmin perdeu popularidade em junho porque pouco antes aumentou as tarifas do metrô e dos ônibus intermunicipais. Como aconteceu com o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), ele se viu obrigado a cancelar o aumento depois das manifestações.

Nas últimas semanas, o governador sofreu desgaste em outra frente, com as denúncias de pagamento de propina para autoridades tucanas por empresas acusadas de montar um cartel para fornecimento de equipamentos na área de transporte no Estado.

Na pesquisa de intenção de voto para governador, o pré-candidato mais bem colocado depois de Alckmin é o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, do PMDB. Ele aparece com 19%.

O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), que ainda não definiu se será mesmo candidato a governador, está com 8%. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), alcança 4%.

Mesmo se recuperar a popularidade, Alckmin entrará na campanha em condições menos favoráveis do que as de 2010, quando foi o candidato da situação à sucessão do também tucano José Serra.

Isso porque, naquela disputa, Alckmin contou com o apoio do PMDB, dono do segundo maior bloco de tempo no horário de propaganda eleitoral da TV, atrás apenas do PT. Desta vez, o PMDB dificilmente deixará de concorrer com candidato próprio.

A aposta mais forte do governador agora é uma aliança com o PSB, ideia também defendida pelo presidente estadual da sigla, deputado federal Márcio França, cotado para ser vice de Alckmin.

O problema é a resistência dos militantes da Rede Sustentabilidade, partido que está sendo organizado pela ex-ministra Marina Silva, que desde outubro caminha em parceria com o presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência da República.


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