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Aécio critica PT e diz que PSDB não defende presos
Senador afirma que seu partido defende que todos sejam investigados e punidos
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reagiu ontem às declarações do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), que classificou as investigações sobre o cartel nas licitações dos governos tucanos em São Paulo como mais graves do que o mensalão.
Aécio disse que o partido "jamais" irá "transformar pessoas, mesmo próximas a nós, em presos políticos", em alusão aos petistas presos no escândalo do mensalão.
"A nossa posição é a seguinte: averigue-se e puna-se. Qualquer pessoa. Seja do PSDB, seja sem partido, seja de outros partidos", disse o senador em Campinas (SP).
"Isso que o PT tem feito e tem buscado [defender os políticos presos] faz mal à própria democracia e faz mais mal ainda ao próprio PT."
Carvalho havia afirmado que "em São Paulo os volumes de recursos públicos passíveis dessa acusação [formação de cartel para fraudar licitações de trens e metrôs] são muito, muito maiores, do que os recursos públicos em jogo no caso do mensalão".
Aécio está em São Paulo para se reunir com políticos e empresários na tentativa de se consolidar como candidato à Presidência no maior colégio eleitoral do país.
Ele voltou a acusar o governo Dilma e promover "investigação seletiva": "Apenas o que temos condenado é a investigação seletiva, porque essa não faz bem à democracia --tampouco a utilização de instrumentos e a estrutura do Estado para o jogo político", disse.
