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PPS inicia congresso dividido sobre 2014

Grupo majoritário defende apoio a Eduardo Campos (PSB), mas aliança com Aécio Neves (PSDB) ainda é cogitada

No encontro, será produzido documento que vai sinalizar a decisão do partido para eleição do ano que vem

PAULO GAMA MARINA DIAS DE SÃO PAULO

O PPS iniciou ontem o congresso nacional do partido dividido quanto à postura da sigla nas eleições de 2014.

A tendência majoritária, liderada pelo presidente nacional, Roberto Freire, é de apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Entretanto, há ainda quem defenda candidato próprio ou aliança com o senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB na sucessão de Dilma Rousseff.

O apoio a Campos já foi formalizado por quatro Estaduais --Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo. Além de representar cerca de um quarto dos 320 votos, os delegados paulistas têm influência histórica na legenda.

"Ganha corpo no partido a formulação de um indicativo de apoio à candidatura de Campos", explicou Freire.

No congresso, que acontece até amanhã na capital paulista, será elaborado um documento em que o PPS sinalizará sua decisão para 2014.

Discute-se internamente se o texto deve declarar apoio explícito ao pernambucano, como defende Freire, ou só indicar uma aproximação.

POSSIBILIDADES

Os diretórios de Rio de Janeiro e Minas Gerais, que juntos somam 68 delegados, querem o partido ao lado de Aécio Neves, que atuou pessoalmente para impedir que o PPS anunciasse já no congresso o apoio a Campos.

Ontem, PSB e PSDB enviaram representantes ao encontro. O governador Geraldo Alckmin e o presidente paulista da sigla, deputado Duarte Nogueira, falaram pelos tucanos e enalteceram a aliança que mantêm com o PPS. Já o presidente do PSB-SP, deputado Márcio França, disse que o apoio a Campos é "de suma importância".

A aliança com o PPS é mais simbólica do que prática: a sigla tem apenas sete deputados federais e 16 segundos no horário eleitoral. Para o PSDB, porém, o acordo evita a imagem de isolamento de Aécio, hoje aliado só ao DEM.

Os diretórios de Ceará e Paraná do PPS defendem candidato próprio e apostam em Soninha Francine.


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