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Aécio admite apoiar Campos no 2º turno

Pré-candidato à Presidência pelo PSDB, senador afirmou, porém, que é ele quem disputará fase final com Dilma

Tucano disse que irá 'falar muito de ética, muito', ao comentar as acusações contra colegas em MG e SP

DE BRASÍLIA

Pré-candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) afirmou que apoiaria o governador Eduardo Campos (PSB-PE) caso ele vá para o segundo turno da disputa presidencial

Durante jantar de fim de ano com jornalistas, Aécio respondeu com um "isso" à afirmação de que apoiará Campos caso o socialista vá para o segundo turno

Aécio, porém, acrescentou que será ele o adversário de Dilma Rousseff (PT) na fase final. E frisou estar "cada dia mais seguro" que a recíproca é verdadeira, apostando no apoio de Campos: "Eduardo não conseguirá fazer uma campanha que não seja de oposição. Não teria lógica".

Há meses os dois negociam um pacto de apoio mútuo em eventual segundo turno.

Eles jantaram no domingo, no Rio. Segundo o tucano, as duas siglas estão "afinados em 80% dos Estados".

Aécio comentou ainda as acusações contra membros de seu partido em São Paulo e Minas, nos casos do cartel montado por multinacionais para fraudar licitações do metrô paulista e do mensalão mineiro, a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

"Eu vou falar muito de ética. Muito. Se alguém do PSDB tiver feito algo errado, se recebeu propina, que vá para a cadeia também", afirmou.

ACUSAÇÕES

Indagado se os dois episódios podem ter "impacto" em sua candidatura, ele respondeu: "Só se for para quem está envolvido. Para mim? Zero." Avaliou ainda que nem o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deve ser atingido pelas acusações de pagamento de propina a seus secretários pelo cartel.

Sobre o mensalão mineiro, ele afirma que é preciso esperar o julgamento, que envolve o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB). E aproveitou para alfinetar o PT. "Qual é o PT da Dilma? É o PT que a homenageia ou é o PT que faz desagravo, inocentando politicamente o pessoal do mensalão? Ela é refém de uma estrutura. Mas é bom que ela fale também [de ética]. Se ela puder falar."

O tucano reconheceu que o Programa Mais Médicos "é um ativo" de Dilma, mas prometeu explorar o tema na campanha, prometendo contratar os médicos cubanos diretamente e propondo que eles fiquem no país.


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