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Em SP, ato pró-Barbosa recolhe pedidos como direito a armas e menos impostos

DE SÃO PAULO

O evento foi convocado por maçons e por uma entidade da sociedade civil como um ato em apoio a Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, pela condução do processo do mensalão. Mas não ficou nisso.

Os 29 manifestantes que foram ao Parque do Povo, na zona oeste de São Paulo, bem como os visitantes do local, podiam registrar pedidos em filipetas distribuídas por um Papai Noel, que, entre risadas e uma badaladas de sino, suava debaixo da roupa vermelha. Já no início da manhã, a temperatura era de 27°C.

Depositados em uma urna acrílica, os pedidos davam o tom do protesto: foram solicitados "um país justo de impostos" e a Lei do Armamento, para a "plena defesa do cidadão: poder portar armas".

Os papéis seriam todos encaminhados ao gabinete de Dilma Rousseff, informava, no megafone, o líder do ato, o empresário Joe Diwan.

Os organizadores ressaltaram que os transeuntes puderam escrever o que quisessem, e que os pedidos inseridos na urna não representam os ideais do movimento.

Um dos participantes sugeriu o seguinte: os políticos deveriam se fiar à lista de reclamações do Procon para conhecer as necessidades do povo. "Estão lá: celular e banco", disse José Chehembar.

Com faixas, apitos e ladeado por quatro guardas-civis, o grupo parou no gramado para cantar o hino nacional.

A associação envolvida no ato, Movimento Brasil Merece Mais, causou polêmica recente ao organizar uma rede de segurança privada em Higienópolis (centro), em que moradores podem "denunciar" a presença de algum "andarilho ou pedinte" no bairro.


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