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Bolsa Família não resolve, diz grupo ligado à Igreja

Presidente da Cáritas critica programa de renda, 'quase uma pré-aposentadoria'

DE BRASÍLIA

O presidente da Cáritas Brasileira, dom Flávio Giovenale, que conduz uma campanha de combate à fome, disse à Folha que os programas de transferência de renda do governo federal não atacam as causas da pobreza e que o Bolsa Família "é quase uma pré-aposentadoria".

"Quem entra no Bolsa Família sonha em continuar. Não é que sonhe dizer ah, tenho dignidade de sustentar a família, de crescer, de melhorar'", disse o bispo.

Na campanha, lançada na semana passada, a Cáritas Brasileira estimula discussões e propostas para uma saída do Bolsa Família.

Ligada à Igreja Católica, a entidade é uma confederação de instituições de caridade com 164 organizações pelo mundo. Todas estão na campanha, mobilizando paróquias e comunidades.

Giovenale diz reconhecer que as políticas de transferência de renda ajudaram a acabar com a fome "no primeiro nível", mas que elas não atacam suas causas. "O que tem que combater, por isso colocamos pão e Justiça no slogan da campanha, são as causas da fome. A fome não é natural, mas fruto de escolhas políticas e econômicas".

Pelos dados da ONU, segundo o governo federal, houve redução de 54,3% no número de subnutridos no país nos últimos 20 anos.


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