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Alckmin nega relação entre troca no secretariado e investigações

DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou ontem que a mudança que deverá ser feita no seu secretariado tenha relação com denúncias de cartel no sistema de metrô e trens em São Paulo.

Três dos secretários estaduais foram citados em um depoimento como tendo relações com empresas envolvidas no esquema. Edson Aparecido (Casa Civil), José Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico) negam as acusações. Eles são deputados licenciados e terão que deixar o cargo até abril se quiserem disputar a reeleição.

"Primeiro, [a reforma do secretariado] não tem nenhuma relação com o problema de cartel, de denúncia", disse o governador em entrevista concedida durante evento no Palácio dos Bandeirantes que contou também com a presença de Garcia. "Segundo, sairão os que forem candidatos, em razão da lei."

Garcia disse que provavelmente sairá candidato e que, por isso, deixará a secretaria "no momento em que o governo tomar essa decisão".

Reportagem da Folha mostrou ontem que Alckmin disse a aliados que pretende fazer a reforma em janeiro.

Desta maneira, ele evitaria mais desgaste ao governo, já que em fevereiro o STF (Supremo Tribunal Federal) volta do recesso e poderá decidir se os três secretários estaduais serão investigados.

As pastas de Planejamento, Gestão, Meio Ambiente, Saneamento e Habitação também são chefiadas por deputados e podem ser atingidas pela reforma promovida por Alckmin.


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