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Mensalão as prisões

Delúbio começa a trabalhar na sede da CUT

Ex-tesoureiro do PT deu expediente na central sindical e voltou para dormir no Centro de Progressão Penitenciária

Petista pode comer em restaurantes, mas pediu marmita; além da pena de prisão, ele terá de pagar R$ 466,8 mil

DE BRASÍLIA

Após ficar dois meses preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares deixou a prisão pela primeira vez ontem para trabalhar como assessor da direção nacional da CUT, emprego que lhe renderá um salário de R$ 4.500 e ajudará na redução da sua pena.

Com apenas um bigode no lugar da barba, Delúbio deixou o CPP (Centro de Progressão Penitenciária) por volta das 8h e seguiu para o escritório da entidade, no centro.

Apesar de poder sair para comer em restaurantes localizados até a cem metros do local de trabalho, Delúbio preferiu pedir uma marmita ao invés de deixar o prédio. Almoçou peixe, arroz e feijão.

Ao fim do expediente, às 18h, Delúbio deixou a CUT e voltou para dormir na prisão. Ele foi transferido na sexta para o CPP, presídio destinado a presos que têm trabalho externo ou saída temporária autorizada pela Justiça. O local fica longe do Complexo Penitenciário da Papuda, onde estava desde novembro.

Delúbio não falou com a imprensa. Ele cumpre pena de seis anos e oito meses em regime semiaberto por corrupção ativa. O STF irá analisar recurso sobre condenação por formação de quadrilha.

Segundo a CUT, Delúbio produzirá relatórios para sindicatos e confederações. Ganhou uma mesa com computador e ramal, e terá e-mail. Ele já foi tesoureiro da CUT.

Delúbio é o primeiro petista a conseguir o benefício, que ajuda a reduzir a pena. A cada três dias de trabalho, um dia é abatido da pena. Ele ainda terá que pagar uma multa de R$ 466,8 mil.

JACINTO LAMAS

O ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas também começou a trabalhar ontem como assistente administrativo em uma empresa de engenharia de Brasília.

De acordo com a defesa, a empresa pagará a ele o salário de R$ 1.200 para receber correspondências, atender telefonemas e esclarecer dúvidas sobre a parte financeira. Além disso, Lamas receberá vale transporte e R$ 11 por dia de vale alimentação.

Ele cumpre cinco anos de prisão em regime semiaberto. Ontem, foi levado ao trabalho por um irmão, mas nos outros dias poderá usar seu próprio carro.


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