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Futuro ministro diz a Dilma que deixará firma de consultoria

Convidado para substituir Padilha na Saúde, Chioro é alvo de investigação do Ministério Público paulista

Para Planalto, não há nenhum problema em atividade na empresa, mas afastamento é exigido pela legislação

MARINA DIAS DE SÃO PAULO

Convidado para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Alexandre Padilha, Arthur Chioro, atual secretário da Saúde em São Bernardo do Campo (SP), avisou a presidente Dilma Rousseff que vai deixar a empresa de consultoria da qual é sócio.

Segundo interlocutores da presidente, o Planalto não vê nenhum problema na atividade de Chioro e seu afastamento da empresa se deve à legislação federal, que determina esse procedimento.

O futuro ministro é alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo por improbidade administrativa. Em setembro de 2013, foi instaurado um inquérito civil público para apurar a possível violação ao princípio da administração pública.

Segundo o Ministério Público, Chioro contraria a Lei Orgânica de São Bernardo ao exercer a função de secretário municipal e, ao mesmo tempo, ser sócio majoritário da empresa Consaúde Consultoria, Auditoria e Planejamento Ltda., que presta serviços a diversos municípios.

A consultoria, que pertence ao secretário desde 1997, prestou serviços na área de saúde a várias cidades paulistas, sobretudo em municípios sob gestão petista.

Há pelo menos um contrato com a Prefeitura de Ubatuba, datado de 2013, e dois com a administração municipal de Botucatu, em 2003, quando a cidade era comanda pelo petista Antonio Mario de Paula Ferreira Ielo.

PADILHA

Alexandre Padilha, atual ministro da Saúde, não quis se manifestar a respeito das investigações do Ministério Público sobre a atividade de Chioro: "Não vou comentar, não cabe a mim comentar".

Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Padilha deixa a pasta no fim do mês para se dedicar à pré-campanha e disse estar "muito feliz com essa decisão da presidenta Dilma sobre Chioro".


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