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Empresária diz ter pago R$ 200 mil a Lupi

À "IstoÉ", Ana Cristina Aquino afirma que ele recebeu propina para liberar sindicato

DE SÃO PAULO

Presidente do Solidariedade e dirigente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva disse ontem que o líder de seu partido na Câmara fará uma representação na Comissão de Fiscalização e Controle para que o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), se explique sobre denúncias publicadas pela revista "IstoÉ" desta semana.

A empresária mineira Ana Cristina Aquino, dona de duas transportadoras, afirmou à revista ter entregue R$ 200 mil ao ex-ministro e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para que ele viabilizasse a criação de um sindicato. Segundo a revista, Manoel Dias também faria parte do esquema.

"Nosso partido vai entrar com uma representação para que o ministro possa explicar. É uma denúncia muito grave, já que uma pessoa diz que deu dinheiro diretamente ao ex-ministro", disse Paulinho.

À "IstoÉ", Aquino afirmou: "Levei R$ 200 mil para ele. Carregando uma bolsa nas costas, fui direto para o gabinete dele. Segurando uma mochilinha da Louis Vuitton."

Procurado, o Ministério do Trabalho não se pronunciou.

À Folha, Lupi negou as acusações da empresária e disse que pretende mover uma ação criminal contra Aquino na próxima semana.

"Isso tudo não existe, nunca existiu. Eu não vou polemizar com quem não merece. Vou entrar com uma ação, só isso", disse o ex-ministro.

PARANÁ

Segundo a revista, Aquino também disse ter pago R$ 500 mil a Pepe Richa, secretário de Logística e irmão do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). O objetivo seria abrir uma filial da empresa dela no Paraná para fechar um contrato na área de Transportes.

A assessoria do governo do Paraná informou que a gestão só se manifestará após analisar as denúncias da empresária, o que deverá ocorrer amanhã. Ana Cristina Aquino não foi localizada pela reportagem.


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