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Corpos de 3 mortos em área indígena no AM são reconhecidos

Familiares confirmam que os cadáveres localizados pela PF são de desaparecidos

Os cadáveres de três homens desaparecidos desde dezembro em Humaitá (Amazonas) foram reconhecidos ontem por familiares deles.

Eles foram localizados um dia antes pela Polícia Federal (PF) no trecho da rodovia Transamazônica que corta a reserva indígena tenharim.

Os corpos do funcionário da Eletrobras Aldeney Salvador, do representante comercial Luciano Ferreira e do professor Stef de Souza estão no IML (Instituto Médico Legal) de Porto Velho (RO), que em dez dias entregará laudo sobre as causas das mortes.

Dois peritos do Ministério da Justiça foram enviados à capital de Rondônia para acompanhar o trabalho dos legistas locais e recolher material genético para futuro exame de DNA em Brasília.

"É ele sim, é ele. Os pés, as mãos, um sinal no rosto, tudo, é ele sim", disse a aposentada Luzimar dos Santos Ferreira após reconhecer o corpo do filho, Luciano Ferreira.

Os familiares aguardavam a liberação dos corpos para o velório e o enterro. Luciano Ferreira deve ser sepultado em Humaitá, enquanto Stef de Souza seguirá para Apuí (AM). Já familiares de Aldeney Salvador decidiram levar o corpo dele para Manaus.

DESAPARECIMENTOS

Os três homens viajavam juntos de carro pela Transamazônica quando desapareceram em 16 de dezembro, o que desencadeou violentos protestos em Humaitá.

Moradores da cidade que responsabilizam os índios pelo sumiço dos três homens atearam fogo à sede local da Funai (Fundação Nacional do Índio) e destruíram veículos e barcos usados pelos índios.

A população não indígena chegou a relacionar os desaparecimentos a uma possível retaliação dos índios à morte do cacique Ivan Tenharim, no começo de dezembro --o inquérito sobre o caso ainda não foi concluído.

A partir disso, a Polícia Federal iniciou uma investigação, que levou à prisão, na semana passada, de cinco índios tenharim por suposto envolvimento no assassinato dos três homens. Eles estão detidos em Porto Velho.


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