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Campos ignora críticas em bate-papo com internautas

Governador elogiou sua gestão em Pernambuco e culpou Dilma pelo PIB baixo

Presidenciável não respondeu questões sobre participação no governo do PT, que ele apoiou até setembro

BERNARDO MELLO FRANCO DO RIO DANIEL CARVALHO DO RECIFE

Em seu primeiro bate-papo com internautas, o pré-candidato do PSB a presidente da República, Eduardo Campos, evitou responder a perguntas difíceis e a críticas de eleitores.

A conversa ganhou tom de horário eleitoral gratuito. O governador fez propaganda de sua gestão como governador de Pernambuco e culpou o governo Dilma Rousseff, que ele apoiou até setembro passado, pelo baixo crescimento da economia.

Campos começou a entrevista no Twitter com um dublê. Nos primeiros dez minutos, um assessor respondeu em seu nome, enquanto ele atendia jornalistas no Recife com a aliada Marina Silva.

Quando se sentou ao computador, o presidenciável passou a escolher apenas as perguntas amigáveis.

Ele ignorou temas como sua participação nos governos do PT, que ele agora combate, e os atritos entre Marina e o agronegócio.

"Como você pretende montar um discurso de oposição após ter participado por dez anos do governo do PT?", perguntou um internauta identificado como Pedro Oliveira. Campos não respondeu.

"Por que o governo de PE dá tablet pra (sic) adolescentes cujas escolas estão com o teto caindo?", questionou o eleitor Bruno Bastos. Mais uma vez, silêncio.

"Pq (sic) não deixa a Marina Silva como cabeça de chapa, [se teria] maiores chances de ganhar?", perguntou Júlio Césari. Novamente não houve resposta.

DEIXAS

Os internautas que fizeram questionamentos em tom positivo tiveram mais sorte.

"O senhor poderia citar uma área ou programa do seu governo como modelo para o Brasil?", perguntou Rodrigo David, militante do PSB.

Foi a senha para Campos elogiar o Pacto pela Vida, vitrine de sua política de segurança em Pernambuco.

Antes do bate-papo virtual, o pré-candidato disse que tentará buscar apoio de mais siglas além de PPS e Rede (ainda não foi registrada).

"Quem concordar com o programa será bem-vindo", afirmou, ao lado de Marina.

A ex-senadora foi ao Recife visitar Miguel, quinto filho de Campos, que nasceu no último dia 28.


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