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Campeões do cotão

Consultoria para 'entender' o Legislativo, refeições em restaurante de luxo e veículos off-road estão entre os gastos de deputados federais no ano passado

RANIER BRAGON MÁRCIO FALCÃO GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA

Todo mês os cofres públicos bancam gastos que os 581 congressistas dizem ter feito no estrito exercício de sua atividade parlamentar.

A verba para cada um, que vai de R$ 21 mil a R$ 44 mil, cobre despesas com aluguel de escritório, de carro, gasolina, telefone, alimentação, entre outros.

No último dia 2, a Folha mostrou que o Senado gastou R$ 23 milhões em 2013 para ressarcimentos como os do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que disse ter usado quase R$ 200 mil para manter seu site --trabalho orçado no mercado em menos de R$ 10 mil.

Hoje, é vez dos campeões em gastos da Câmara. De restaurantes de luxo a consultoria de cerca de R$ 300 mil, passando por conta de telefone mensal média de R$ 11 mil, os 513 deputados tiveram reembolso total de R$ 160 milhões no ano passado.

O roteiro gastronômico percorrido por Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), por exemplo, inclui o restaurante especializado em culinária nórdica Aquavit, um dos mais caros e exclusivos da capital federal, recentemente fechado --foram quatro notas fiscais, de numeração sequencial e mesmo valor cada uma: R$ 252,20.

Já Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi o campeão de gastos postais, em plena era da internet: quase R$ 150 mil. Ele justifica dizendo que seu público alvo, militares aposentados e pensionistas, não têm hábito de usar computador.


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