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Outro Lado

Estatal diz que usou compras anteriores e dados do mercado para definir valor

DE SÃO PAULO

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e o ex-presidente da comissão de licitação da estatal Osvaldo Spuri disseram que o orçamento para a compra dos 48 trens em 2008 e 2009 foi baseado em valores de compras passadas.

Em nota, a CPTM afirma que a fixação dos preços das licitações "ocorreu por meio de estimativas com base em contratações anteriores e informações coletadas junto ao mercado e aos organismos multilaterais de crédito".

A companhia ressalta que compras de trens "possuem configurações particulares decorrentes das necessidades operacionais de cada adquirente" que repercutem no preço final do produto.

Osvaldo Spuri diz que "só existe estimativa de mercado ou referência em compras anteriores".

BANCOS

A Folha indagou ao Banco Mundial e ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) se as instituições aprovaram as licitações de 2008 e 2009 da CPTM mesmo sem a existência de documentos que mostrem como foi formado o preço das concorrências. Os bancos não responderam à questão.

Em nota enviada à Folha sobre as licitações da CPTM, o Banco Mundial afirma de forma genérica que "não tem ingerência, nem autorização legal sobre documentos de propriedade do mutuário, neste caso a CPTM e o Governo do Estado de São Paulo" e "tem regras próprias rígidas de contratação e supervisão dos contratos que contam com o seu financiamento".

Procurado pela reportagem por meio de sua assessoria na noite de ontem, o ex-governador de São Paulo José Serra não respondeu até o fechamento desta edição.


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