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Com fotos na praia, juiz ironiza afastamento

Marcelo Cesca diz ser grato ao CNJ por 'estar há 2 anos e 3 meses' recebendo sem trabalhar

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

De uma cadeira de praia, em trajes de banho, o juiz federal Marcelo Cesca provoca: "Eu agradeço ao Conselho Nacional de Justiça por estar há 2 anos e 3 meses recebendo salário integral sem trabalhar". O texto acompanha a foto que o magistrado publicou na tarde da última quinta-feira em suas redes sociais.

A internet é um dos canais que Cesca, 33, escolheu para manifestar sua insatisfação em relação a seu afastamento da 15ª Vara do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), no Distrito Federal. Ele publicou imagens na Argentina, Foz do Iguaçu (PR) e em praias de Santa Catarina.

Segundo o juiz, um surto psicótico fez com que ele fosse afastado do tribunal em outubro de 2011.

"Recebi a medicação errada em um tratamento e acabei tendo um surto", relata.

Contudo, ele diz que recebeu avaliação psiquiátrica permitindo que ele voltasse ao trabalho em maio do ano passado, o que não ocorreu.

Cesca afirma que solicitou ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que avaliasse sua pedido de retorno em outubro, mas que até hoje a demanda não foi julgada.

"Minha sociabilidade foi afetada, minha autoestima caiu e eu só peço para voltar a trabalhar", diz o juiz.

OUTRO LADO

A assessoria do CNJ afirmou, por meio de nota, que "não há, procedimento pendente de análise em que o magistrado Marcelo Antônio Cesca conste como parte".

O CNJ afirma que o afastamento de Cesca é de responsabilidade do TRF-1.

A nota afirma ainda que o corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, enviou ofício ao presidente do tribunal para que se manifeste, com urgência, sobre o caso.

A Folha tentou contato com o Tribunal Regional Federal, mas não teve resposta até a conclusão desta edição.


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