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Alckmin tem dificuldades para substituir secretários

Governador ouviu resposta negativa de ao menos três convidados para assumir postos no primeiro escalão

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

Tem sido difícil para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), encontrar nomes que aceitem integrar o primeiro escalão de sua equipe. Diversas pessoas sondadas para comandar secretarias refutaram.

Questionado sobre a possibilidade de reassumir um posto no governo, o ex-secretário de Agricultura João de Almeida Sampaio disse a pessoas próximas que o tempo que resta de governo é pouco para imprimir um novo estilo na administração.

Sampaio chefiou a Agricultura na gestão José Serra (2007-11). Francisco Luna, outro nome ligado a Serra (ex-Planejamento), também foi acionado. Ele teria encerrado a conversa usando a mesma alegação de Sampaio.

O empresário Horácio Lafer Piva foi mais um a dizer "não" quando cotado para assumir o Planejamento.

Cogitava-se que o atual secretário da pasta, o deputado Julio Semeghini (PSDB), deixaria o governo para disputar a reeleição. Agora Semeghini tem dado sinais de que deixará de concorrer para permanecer no Bandeirantes.

Pela lei, quem quer disputar eleição deve deixa seu cargo no Executivo até abril.

Semeghini passou então a ser cotado para substituir Edson Aparecido (PSDB) na casa Civil. As conversas não prosseguiram.

A partir daí, o atual secretário de Transportes, Saulo de Castro, passou a ser visto como opção. Ele tem uma relação pessoal com Alckmin. Na gestão anterior do governador, foi seu secretário de Segurança. A proximidade e o perfil "workaholic" teriam convencido Alckmin.

Aparecido, que é deputado federal, tentará a reeleição. Na cúpula do PSDB, defende-se que ele coordene a campanha de Alckmin.

Principal interlocutor político de Alckmin nesta gestão, Aparecido é um dos políticos citados no escândalo Siemens, que investiga cartel e pagamento de propina a agentes do governo paulista durante as gestões tucanas.

Os secretários José Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico) também foram citados. Ambos são deputados, o primeiro pelo PSDB e o segundo pelo DEM, e tentarão reeleição. Eles devem deixar o governo já após o Carnaval.


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