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Folha, UOL e SBT propõem datas de debates

Veículos sugerem a pré-candidatos à Presidência da República realização de sabatinas e entrevistas na TV e internet

Grupos apresentaram a partidos novo formato para debate, sem tempo preestabelecido para perguntas e respostas

DE SÃO PAULO

Três dos maiores veículos de comunicação do país se uniram para apresentar aos principais pré-candidatos à Presidência da República uma agenda de debates e sabatinas na TV e na internet.

A Folha, o portal UOL --ambos do Grupo Folha-- e o SBT fizeram ontem uma reunião com representantes do PT, partido da presidente Dilma Rousseff, do PSDB, sigla do senador Aécio Neves (MG), e do PSB, do governador Eduardo Campos (PE).

A proposta prevê sabatinas individuais, um debate televisivo no SBT, um debate transmitido pelo UOL e entrevistas com cada candidato no telejornal "SBT Brasil".

Os outros partidos que entrarem na corrida presidencial também serão chamados para tratar da cobertura jornalística da disputa.

"Três veículos de grande porte estão atuando juntos numa parceria que consolida um polo forte na cobertura das eleições", afirmou Marcelo Parada, diretor de jornalismo do SBT.

"Com o peso e a penetração desses grupos milhões de brasileiros terão acesso a um conteúdo diferenciado, que vai ajudá-los a decidir em quem votar", afirmou Vinicius Mota, secretário de Redação da Folha.

Uma nova reunião foi marcada para março. O secretário de comunicação do PT, vereador José Américo, disse que a equipe da campanha de Dilma tratará do assunto após o Carnaval. Não houve, até agora, acordo do partido com qualquer emissora ou veículo sobre debates.

INOVAÇÃO

Folha, UOL e SBT propuseram uma mudança no formato dos debates. Em vez de perguntas e respostas dentro de um tempo preestabelecido, com interrupção da fala sempre que a contagem termina, cada candidato teria um banco de minutos.

Nesse formato, utilizado na França, o candidato fica livre para formular perguntas e respostas no tempo que quiser. A duração da fala é debitada do banco de minutos e, a cada interrupção de um adversário, o relógio é parado.

"A ideia é inovadora e contribui para reconstruir o que realmente deve ser um debate, trazendo um formato menos engessado e mais interessante para quem de fato precisa entender o que está sendo falado", diz Íris Campos, representante do PSB.

"A união de grandes grupos de comunicação é interessante porque hoje as mídias estão realmente interligadas. Nosso candidato está disposto a aceitar qualquer tipo de regra para participar", disse Laerte Rímoli, pelo PSDB.

José Américo ressaltou a importância dos eventos. "Já em 2010 nós vimos a repercussão que teve o debate promovido pela Folha e o UOL", afirmou. Segundo ele, a campanha ainda "está avaliando a participação em debates".

Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do UOL, espera ainda mais audiência neste ano. "Nesses quatro anos a internet cresceu demais. Temos ainda mais recursos para democratizar o debate eleitoral à Presidência", afirmou.


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