Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco

Petistas escolhem sede do 'QG' da campanha de Dilma

ANDRÉIA SADI NATUZA NERY DE BRASÍLIA

Embora as convenções que irão definir oficialmente os candidatos à corrida presidencial só comecem em junho, o PT já escolheu o lugar que abrigará o quartel general da campanha pela reeleição da presidente Dilma.

O contrato de locação ainda não foi assinado, mas ontem funcionários do partido foram ao edifício Embassy Tower, um centro comercial na região central da capital, tratar das burocracias finais.

Uma das pendências é a ausência de vagas de garagem suficientes para atender aos futuros coordenadores da campanha petista.

O PT quer ocupar dois andares com cerca de 36 escritórios cada. Segundo a Folha apurou junto a funcionários do prédio, o aluguel de cada sala custa cerca de R$ 1.500. O valor do condomínio de uma sala padrão é de R$ 290.

Em 2010, o partido dividiu sua equipe entre um prédio na região central de Brasília, próximo à sede nacional do PT, e uma casa do Lago Sul, bairro nobre da capital.

Inicialmente, a equipe que cuidará das redes sociais e das operações de internet, que será comandada pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins, deve ser alocada em outro espaço.

Até o início oficial da campanha, após as convenções partidárias em junho, o espaço será usado como escritório político pelos petistas para discutir estratégia, logística e agenda da presidente. Só então se tornará oficialmente o "QG de Dilma".

O local deve acomodar cerca de 150 pessoas.

Dilma deve aparecer pouco no comitê. Como não precisa deixar o cargo para disputar a reeleição, a presidente continuará tocando, de dentro do Palácio do Planalto, sua campanha.

Além da sede do comitê nacional, os petistas já decidiram que o anúncio oficial da candidatura será adiado ao máximo. A avaliação é de que, quanto mais tarde Dilma assumir o figurino de candidata, mais exposição como presidente terá para capitalizar.

Além disso, afirma-se no PT que é à oposição, não ao governo, a quem interessa antecipar o processo eleitoral.

Por outro lado, o adiamento pode reforçar especulações sobre uma eventual volta do ex-presidente Lula. Esta é a segunda vez que o movimento pelo retorno do antecessor ganha força nos bastidores.

A primeira vez foi em 2012. Àquela altura, Lula precisou deixar claro que era Dilma o nome do PT para 2014.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página