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Siemens é citada como pagadora de propina à cúpula dos Correios

Segundo jornal, planilhas indicam suborno de R$ 150 mil a ex-diretores

DE SÃO PAULO

A empresa alemã Siemens, que delatou formação de cartel e pagamento de propina em troca de contratos com o Metrô e a CPTM em São Paulo, aparece, em 2005, como pagadora de suborno à cúpula dos Correios, em Brasília. Na época, a diretoria da estatal era ligada ao ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", planilhas obtidas pela Polícia Federal com ex-diretores dos Correios apontam que a Siemens pagou R$ 150 mil em suborno.

Já em 2005, durante as investigações, a Siemens era mencionada como uma das empresas que haviam pagado propina à direção dos Correios, em troca de contratos de informática.

Em maio daquele ano, reportagem da Folha mostrou que, em vídeo no qual foi flagrado recebendo propina, o ex-diretor do Departamento de Compras dos Correios, Maurício Marinho, conta ter feito um "acerto" com um representante da Siemens.

Quando o escândalo na estatal estourou, Jefferson atribuiu as denúncias a uma tentativa do PT de apeá-lo. Pouco depois, denunciou o mensalão, em entrevista à Folha --caso do qual participou e que resultou em sua prisão na última segunda. Procurada, a Siemens não retornou.


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