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PF pede ao Supremo que investigue ministro

Polícia vê ligação de Manoel Dias com esquema para empregar militantes do PDT em ONG

DE BRASÍLIA

A Polícia Federal em Santa Catarina pediu a abertura de investigação no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT).

A PF diz ter encontrado indícios da participação de Dias num esquema para empregar militantes de seu partido como funcionários fantasmas de uma entidade que firmou convênios com a pasta.

Como o ministro tem foro privilegiado, só pode ser investigado por inquérito no Supremo. Por isso, a PF fez essa sugestão em relatório encaminhado à Justiça Federal de Santa Catarina, como mostrou ontem o jornal "O Estado de S. Paulo".

Conforme a denúncia, filiados do PDT constavam da folha de pagamento da ONG ADRVale (Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim) sem nunca terem trabalhado para a entidade, que teria recebido R$ 11 milhões de convênios com o ministério.

A PF em Santa Catarina confirmou à Folha que encontrou indícios da participação de Dias no caso.

O líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), divulgou nota ontem afirmando que vai ingressar com representação na Comissão de Ética da Presidência da exigindo o imediato afastamento do ministro.

A Comissão de Ética já havia aberto um processo contra Manoel Dias na semana passada para apurar denúncia de que sindicatos pagariam propina para acelerar a concessão de registros.

A empresária Ana Cristina Aquino afirmou à revista "IstoÉ" que entregou R$ 200 mil ao ex-ministro Carlos Lupi, também do PDT, para acelerar o registro de um sindicato e disse que o esquema continua na atual gestão.

OUTRO LADO

Procurada, a assessoria do Ministério do Trabalho confirmou ter conhecimento do inquérito em Santa Catarina, disse que a consultoria jurídica do órgão prestou esclarecimentos e que não comentaria o pedido da PF de investigação pelo STF.


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