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Com mais provas, Justiça prorroga prisão de Costa

LUCAS FERRAZ ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA

A Justiça Federal do Paraná prorrogou a prisão do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, com base em novas provas que o acusam de corrupção passiva pelo recebimento de propina referente à construção da refinaria Abreu e Lima (PE).

Conforme as provas apresentadas pela Polícia Federal, Costa recebeu dinheiro entre 2011 e 2013 do doleiro Alberto Youssef, também preso, relacionado à unidade da Petrobras.

Como a Folha revelou no sábado, interceptações telefônicas da PF mostraram o doleiro desabafando sobre reclamações de Costa, a quem diz ter pago uma comissão. Na mesma gravação, Youssef diz ter recebido 12 milhões da empreiteira Camargo Corrêa, sem especificar a moeda. A Camargo Corrêa, que integra o consórcio que constrói Abreu e Lima, não quis comentar o caso.

Costa foi preso na quinta por destruir e ocultar documentos. Alvo da Operação Lava a Jato, que apura lavagem de dinheiro, ele começou a ser investigado por ganhar de Youssef um carro de R$ 250 mil.

Costa também é investigado no caso da compra da refinaria de Pasadena.

O advogado de Costa, Carlos Sidi, diz que a PF faz "associação que é fato de presunção", mas que não há "prova cabal" contra seu cliente. O advogado de Youssef não foi localizado.


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