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Governador de SP define novos secretários

Edson Aparecido, que deixaria o governo, deve permanecer no comando da Casa Civil

GUSTAVO URIBE DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), definiu ontem os primeiros nomes da nova formação de seu secretariado. As mudanças serão anunciadas amanhã, dois dias antes do prazo para ele tirar do Palácio dos Bandeirantes quem será candidato nas eleições deste ano.

A novidade mais aguardada, no entanto, não é sobre uma troca, mas sim sobre a permanência do secretário Edson Aparecido no comando da Casa Civil.

Saulo de Castro, atual titular de Transportes, chegou a ser convidado para o posto, mas a troca perdeu força depois que o Ministério Público optou por excluir Aparecido das investigações sobre o esquema de formação de cartel em São Paulo.

Aparecido é um dos principais articuladores políticos do governo. Sua permanência na pasta foi defendida por diversos nomes do PSDB, como o ex-governador José Serra, que pediu a sua manutenção no posto, no último sábado, em reunião com Alckmin.

A expectativa é de que Aparecido fique até o prazo limite para seu ingresso oficial na campanha à reeleição de Alckmin. Sua indicação para a coordenação-geral é quase unanimidade na sigla. Com a sua saída, Saulo, que não deve deixar Transportes agora, pode assumir a Casa Civil.

O governador sondou diversos nomes para a administração, mas teve dificuldades para encontrar substitutos, uma vez que muitos dos cotados não aceitaram exercer um "mandato-tampão".

A alternativa foi costurar algumas "soluções caseiras". Alckmin reconduzirá Mauro Arce à Secretaria de Energia. Atual presidente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), ele chefiou a pasta nas gestões de Mário Covas e do próprio governador em seu primeiro mandato.

Arce substituirá o secretário José Aníbal (PSDB).

No lugar de Davi Zaia (PPS), o PPS indicou Waldemir Caputo, ex-diretor do Banespa. O deputado estadual Alex Manente foi cotado para a pasta por semanas. Ele chegou a se reunir anteontem com o governador, mas avisou que preferiria disputar as eleições deste ano.

Para Meio Ambiente, hoje com Bruno Covas (PSDB), a aposta é Walter Lazarini, que integra o conselho da área na Fiesp. A entidade é presidida por Paulo Skaf (PMDB), provável rival de Alckmin na disputa eleitoral este ano.

Ao participar de um evento com empresários na última segunda, Alckmin chegou a ser felicitado publicamente pela escolha de Lazarini.

Há indefinição sobre o substituto de Rodrigo Garcia (DEM) na Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Marcos Cintra, indicado por Garcia para o posto, foi alvejado pelo DEM, o que levou o governador a determinar que levantassem sua ficha corrida.


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