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Ditadura é alvo de protestos em SP e no Rio
Ao menos três pessoas foram detidas pela PM
Movimentos sociais e centrais sindicais realizaram ontem um protesto na região central de São Paulo em repúdio à violência policial e ao projeto da lei antiterrorismo, em tramitação no Congresso.
De acordo com a proposta, manifestantes podem ser enquadrados em crimes com penas de até 40 anos de prisão.
Segundo a PM, cerca de 900 pessoas participaram do protesto, que ocupou por três horas uma pista da av. Paulista. O ato foi pacífico.
Os manifestantes carregavam cartazes contra a violência policial em protestos e fotos de vítimas da ditadura.
No Rio, centrais sindicais, movimentos estudantis e partidos de esquerda também fizeram ato contra a ditadura.
Cerca de 150 pessoas ocuparam a praça da Candelária, segundo elas, numa "descomemoração" do golpe. Ao menos 100 policiais militares acompanharam o protesto.
Um segundo ato, convocado nas redes sociais, ocorreu na porta do Clube Militar, em frente à praça da Cinelândia.
Quando o ato reunia cerca de 200 pessoas, houve um rápido conflito. Manifestantes atiraram pedras e bexigas com tinta vermelha contra a fachada do clube. A PM revidou com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.
Até a conclusão desta edição, ao menos três pessoas haviam sido detidas.