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Troca de guarda

PSDB foi a sigla que mais perdeu com as mudanças de comando, passou de oito para cinco governadores, deixando a liderança com o PMDB, que tem sete

PATRÍCIA BRITTO DE SÃO PAULO

Sete governadores apresentaram a renúncia ontem, véspera do prazo de desincompatibilização, para disputar outro cargo ou abrir caminho a parentes nas eleições deste ano.

Ex-aliado do governo federal, Eduardo Campos (PSB) deixou o governo de Pernambuco para disputar a Presidência contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB).

No Rio, o peemedebista Sérgio Cabral entregou o cargo em meio a uma crise de popularidade. Abriu espaço para seu vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), tentar se reeleger. Cabral tentará viabilizar sua candidatura ao Senado.

Também assinaram a renúncia para tentar vaga no Senado Omar Aziz (PSD-AM), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Wilson Martins (PSB-PI) e Anchieta Júnior (PSDB-RR).

Um dos 15 governadores que poderiam disputar a reeleição, Siqueira Campos (PSDB-TO) decidiu renunciar para abrir caminho à candidatura do filho, Eduardo Siqueira Campos (SDD-TO).

No lugar do tucano, assume o cargo o presidente da Assembleia Legislativa, Sandoval Cardoso (SDD).

A única dúvida entre os que ainda podem tentar a reeleição é o caso de Rosalba Ciarlini (DEM-RN), com candidatura indefinida em razão de ações na Justiça.

Seis governadores que não poderiam mais disputar a reeleição anunciaram que irão concluir o mandato: Roseana Sarney (PMDB-MA), Jaques Wagner (PT-BA), André Puccinelli (PMDB-MS), Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), Silval Barbosa (PMDB-MT) e também Cid Gomes (Pros-CE).

O PSDB foi a sigla que mais perdeu com as trocas de comando --passou de oito para cinco governadores, perdendo a liderança para o PMDB, agora com sete Estados.

As trocas, porém, não prejudicam os palanques estaduais do partido.

Em Minas, o novo governador Alberto Pinto Coelho (PP), que assumiu a vaga aberta por Anastasia (PSDB), deverá apoiar a candidatura ao governo do ex-ministro tucano Pimenta da Veiga.


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