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Barbosa diz que nem notou protesto contra ele

'O Brasil é uma democracia, faz parte das liberdades', afirmou presidente do Supremo

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, afirmou ontem que encarou com "naturalidade" o protesto promovido contra ele na semana passada por militantes do PT.

"[Vi o protesto] com absoluta naturalidade. Eu nem notei, quando fui notar estava dentro do carro. [Foi] quando eu vi que eram três, quatro pessoas se manifestando. O Brasil é uma democracia, faz parte das liberdades", disse Barbosa, que teve compromisso em Salvador.

Conforme a Folha divulgou na quinta-feira, o ministro --que foi o relator do processo do mensalão-- foi seguido por militantes petistas no último dia 4, no momento em que saía de um bar na região central da Brasília.

Barbosa foi chamado de "tucano" e de "projeto de ditador". Os manifestantes divulgaram na internet pelo menos três vídeos com cenas das hostilidades.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) protocolou ontem denúncia na Câmara dos Deputados contra Rodrigo "Pilha" Grassi Cademartori, assessor da deputada Érika Kokay (PT-DF), por ele ter divulgado um dos vídeos.

ELEIÇÕES

Barbosa participou ontem em Salvador da solenidade que marcou o início da implantação do processo judicial eletrônico no Tribunal de Justiça da Bahia. O ministro foi aplaudido e posou para fotos com servidores da Justiça.

Ele brincou ao ser questionado sobre as eleições: "Não estava nem um pouco fascinado com a possibilidade de deixar o Supremo para me candidatar. Mas não me acreditaram, sobretudo vocês da imprensa. Taí, passou o tempo e não serei candidato".

O ministro disse que ainda é abordado por pessoas na rua que cobram que ele seja candidato às eleições deste ano, embora ele já não tenha tempo para se candidatar.

Questionado sobre o mensalão, ele evitou fazer comentários: "Por favor, vamos mudar essa fita". Após a solenidade, Barbosa seguiu para um almoço com o governador Jaques Wagner (PT-BA).


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