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No Rio, Campos faz defesa de privatizações

É preciso atrair iniciativa privada para áreas onde Estado não chega, diz pré-candidato do PSB

DO RIO

O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, afirmou ontem não ter "preconceito" contra as privatizações. Ele sugeriu que o governo Dilma Rousseff fez concessões "a contragosto" na área de infraestrutura e fez uma defesa do lucro da iniciativa privada.

"Como você vai governar um país no regime capitalista e ter preconceito com a iniciativa privada?", questionou, em palestra na Universidade Estácio de Sá, no Rio.

"Eu não vejo a questão da privatização como um dogma. Acho importante atrair o investimento privado para áreas em que o Estado não consegue chegar."

Campos criticou o modelo atual de leilões de portos e aeroportos e disse que o governo Dilma Rousseff "faz concessão dando a impressão de que está fazendo a contragosto". "A pessoa só vai colocar dinheiro se tiver um retorno maior do que se deixar no banco. É óbvio. Essa é uma visão que está faltando com clareza no Brasil."

Para ele, uma atitude mais simpática ao setor privado pode "animar muitos lá fora a voltar a investir no Brasil".

As novas declarações do ex-governador de Pernambuco o aproximam do pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, que defende abertamente a venda de estatais no governo FHC (1995-2002).

Anteontem, em Brasília, Campos já tinha se equiparado ao tucano ao repetir sua promessa de reduzir pela metade os atuais 39 ministérios.

PALANQUE

Campos disse que já decidiu apoiar a candidatura ao governo do Rio do deputado Miro Teixeira (Pros-RJ) --até então, o deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ) ainda se dizia disposto a disputar com Miro o palanque da coligação PSB-Rede no Estado.


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