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Petista ascendeu com 'militância de governo'

DE SÃO PAULO

André Vargas não foi sindicalista, não militou contra a ditadura, não atuou no movimento estudantil nem integrou comunidades eclesiais de base.

Seu currículo na internet o descreve com os jargões típicos dos movimentos sociais da órbita petista, como "atuação junto à comunidade" e "luta pelos mais pobres". Mas a única experiência é de colaboração com uma entidade assistencial de caridade.

Técnico em administração, ele é filiado ao PT de Londrina (PR) desde 1990. Foi vereador, quando o PT tinha a prefeitura, e deputado estadual. Sua ascensão no partido se deu por outras vias: disciplina e alinhamento com a ala dominante, votação crescente, bons relacionamentos e capacidade de arrecadação.

Em 2010, na sua reeleição para federal, obteve R$ 1,4 milhão, segunda maior arrecadação petista no Estado, atrás só de Zeca Dirceu, filho de José Dirceu.

"Vargas é um operador político que se profissionalizou sem ter tido formação ideológica; faz um tipo de militância que é a cara do PT atual, uma militância de governo", define o historiador Lincoln Secco.

Vargas é tido como membro da "República de Londrina", cujos expoentes são a senadora Gleisi Hoffmann, pré-candidata a governadora, os ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), o presidente da Anatel, João Rezende, e a secretária de Política Social, Márcia Lopes.

Ele tinha prestígio no PT. Além da indicação para vice da Câmara, ele fora escolhido relator da MP do Minha Casa, Minha Vida e deveria coordenar a campanha de Gleisi.


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