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Justiça abre segunda ação contra doleiro

Youssef e outras cinco pessoas são acusadas de evasão de divisas e lavagem de dinheiro

DE SÃO PAULO

A Justiça Federal abriu mais duas ações criminais decorrentes das apurações da Operação Lava Jato da Polícia Federal, uma delas contra o doleiro Alberto Youssef.

No outro novo processo penal, o juiz federal Sérgio Moro fixou uma fiança no valor de R$ 7 milhões para a libertação de um dos réus.

Youssef, que foi interceptado pela Polícia Federal em conversas com o deputado federal André Vargas (PT-PR), passou à condição de réu pela segunda vez com outros cinco acusados.

O doleiro foi denunciado sob a acusação de ter praticado os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Um dos réus da nova ação, Rene Luiz Pereira foi acusado de tráfico de drogas.

A denúncia do Ministério Público Federal apontou que na operação da PF ocorreu a apreensão no Brasil de 698 quilos de cocaína provenientes da Bolívia, e foi descoberta uma transação financeira ocorrida em 2013 no valor de US$ 124 mil que configurou evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Agora os réus serão citados pela Justiça para apresentação de suas defesas.

A 13ª Vara Criminal Federal já havia recebido outra denúncia contra Youssef e mais seis réus, na qual foram apontados os delitos de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha, entre outros crimes.

Youssef, preso desde 17 de março, é réu por suspeita de ter remetido para fora do país, de forma fraudulenta, US$ 444,7 milhões entre julho de 2011 e março de 2013. Segundo a Justiça, ele cometeu esse crime 3.649 vezes.

FIANÇA

O doleiro Raul Henrique Srour também passou à condição de réu sob a acusação de ser "um grande operador do mercado de câmbio negro, envolvido na prática de diversos crimes financeiros".

O juiz Sérgio Moro estipulou a fiança de R$ 7 milhões sob o argumento de que Srour "é pessoa de elevadas posses" e é "colecionador de obras de arte, tendo sido apreendidos com ele quadros de pintores renomados, como dos artistas Iberê Camargo e Orlando Teruz".

O advogado de Srour, Rodrigo Sanchez Rios, disse que vai recorrer ao Tribunal Regional Federal para diminuir o valor estipulado.

"O valor da fiança extrapola qualquer parâmetro de razoabilidade e está acima das possibilidades econômicas do denunciado", afirma.


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