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Cúpula do partido mantém apoio a pré-candidatura

NATUZA NERY VALDO CRUZ DE BRASÍLIA

Apesar de comentarem nos bastidores que a ligação do nome de Alexandre Padilha às investigações da Operação Lava Jato representam um baque ao ex-ministro, petistas afirmam que a ordem é evitar declarações que sinalizem que o partido pretenda ªrifarº seu candidato ao governo de São Paulo.

Na conversas internas do partido, o discurso é que a situação é contornável caso não surja nenhum dado novo que possa atingir a imagem de Padilha.

No Planalto, assessores avaliam que as suspeitas da Polícia Federal são fracas, sem nenhum indício concreto que possa inviabilizar a candidatura do petista em São Paulo.

Em outra frente, a ordem é afastar a presidente Dilma de qualquer debate e polêmica relacionados aos escândalos envolvendo o doleiro Alberto Youssef e suas conexões com petistas.

Segundo assessores presidenciais, a estratégia é manter o caso longe do Planalto e passar a imagem de que o governo segue seu ritmo normal de administração.

Desse objetivo decorre a orientação interna de manter o atual ritmo intenso de viagens da presidente, visitando entre dois e três Estados por semana, uma recomendação do ex-presidente Lula para Dilma sair do noticiário negativo relacionado à Petrobras, uma crise que teve origem no próprio Planalto.

O debate com a oposição, segundo assessores presidenciais, deve ser travado por líderes petistas e, quando envolver diretamente o governo, por ministros.

A presidente, do seu lado, pode até tocar nesses assuntos em suas viagens, mas sempre buscando mostrar que não atingem nem paralisam o governo.


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