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Cotidiano em cima da hora

Filhos de Maksoud contestam validade de testamento do pai

Metade da fortuna de R$ 350 milhões ficou para mulher

DE SÃO PAULO

Os advogados de Roberto e Cláudio Maksoud contestam a validade de um testamento no qual o empresário Henry Maksoud, morto no último dia 17, aos 85 anos, dedica 50% de sua fortuna estimada em R$ 350 milhões para sua segunda mulher, Georgina, e o neto Henry Maksoud Neto.

A outra metade é destinada aos filhos Roberto e Cláudio.

Eles devem entrar com uma ação contra o testamento, de poucas linhas, que é datado de 2003 e assinado por Maksoud e duas testemunhas.

"Vamos pedir perícia para identificar a idade do papel e da tinta e a veracidade da assinatura", diz o advogado Luiz Roselli Neto. "Chama atenção que um empresário com a experiência dele fizesse um documento particular."

Roselli diz que, se fosse esse o desejo do empresário, ele teria feito um documento formal, registrado em cartório.

Georgina e Maksoud casaram-se em 2011 com separação total de bens. Aos familiares, ela afirma que tinha uma relação estável com o empresário desde os anos 80.

No início do ano, os filhos ajuizaram uma ação, extinta com a morte de Maksoud, com pedido de interdição do pai.

Eles alegavam que a madrasta não permitia que os filhos o visitassem. A ação inclui depoimentos de ex-funcionários do empresário ao Ministério Público, acusando Georgina de maus tratos.

Os irmãos cogitaram fazer a exumação do corpo para provar a demência do pai, mas agora acredita-se que as provas produzidas na ação de interdição sejam suficientes.

Também está para ser concluída uma ação de paternidade movida por uma suposta filha de Maksoud. A Folha não localizou os advogados de Georgina. (MARIANA BARBOSA)


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