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Ex-assessores de Mantega podem ser processados

Comissão que apura denúncia de propina na Fazenda vê indícios de irregularidades

Braço direito de ministro foi acusado de receber R$ 60 mil de empresa que tinha contrato com a pasta

DAVID FRIEDLANDER DE SÃO PAULO

A comissão de sindicância que apura se o ex-chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu propina enquanto estava no cargo afirma ter encontrado indícios de irregularidades e recomendou a abertura de um processo administrativo para investigar o caso.

No fim do ano passado, Marcelo Fiche e seu colega Humberto Alencar, então chefe da assessoria técnica do ministro, foram acusados de receber dinheiro de uma empresa que prestava serviços de comunicação à pasta.

O relatório da comissão ficou pronto no mês passado, após cinco meses de apuração, e aguarda parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda. Cabe a Mantega decidir se abre ou não processo contra os ex-assessores.

O resultado da sindicância é sigiloso, mas a Folha apurou que a comissão diz ter encontrado indícios que comprometeriam Fiche, Alencar e outros três servidores.

A assessoria de imprensa da Fazenda afirmou que "o processo investigatório ainda não está totalmente concluído e corre sob sigilo".

Afastados do ministério desde novembro, Fiche e Alencar foram procurados, mas não deram retorno. Em ocasiões anteriores, eles negaram as acusações.

Homem de confiança de Mantega, com quem trabalhava havia sete anos, Fiche, segundo reportagem da revista "Época", teria recebido pelo menos R$ 60 mil da Partnersnet, empresa que tinha contrato de R$ 4,7 milhões com a pasta para prestar serviços de comunicação.

Uma ex-funcionária da Partnersnet que supostamente queria se vingar dos patrões disse à revista ter levado dinheiro algumas vezes aos ex-assessores --os donos da empresa negam.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam o caso.


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