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Uso eleitoral será 'tiro no pé', afirma socialista a aliados

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

Pré-candidato à Presidência, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirmou nesta quinta (15) a interlocutores que será um "tiro no pé" eventual exploração eleitoral da onda de violência em seu Estado.

Apesar dessa avaliação, sua equipe já preparou vacinas, entre elas repetir que o episódio ocorre quando Campos já não comanda Pernambuco, e tratar a insatisfação da Polícia Militar como um problema nacional.

Internamente, o diagnóstico é de que o clima em outras regiões aponta para eclosão de mais greves em outros cantos do país.

De acordo com os interlocutores, o ex-governador foi avisado de que seu sucessor, João Lyra Neto (PSB), faria o pedido de ajuda ao governo Dilma Rousseff, que será sua rival na disputa pelo Palácio do Planalto neste ano.

Segundo os mesmos aliados, o presidenciável concordou com a medida.

Após uma reunião em São Paulo, Campos comentou o assunto e afirmou esperar "responsabilidade" de seus adversários ao lidar com o assunto.

"Na verdade esse tipo de movimento [greve de policiais] já ocorreu em vários Estados do Brasil. Acabamos de ter um problema como este na Bahia."

'BOM SENSO'

Mais cedo, em nota, Campos afirmou que estava acompanhando as negociações para o fim da paralisação da PM.

"A hora agora é de bom senso, de lutarmos juntos por melhores salários, sem contudo deixar a sociedade pernambucana no medo e na insegurança. Tenho mantido contato permanente com o governador João Lyra e acompanho o desenrolar das negociações", disse.

Lyra, que era vice de Campos e também é do PSB, não vai disputar a sucessão no governo do Estado em outubro.

O presidenciável preferiu lançar seu ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara, também socialista, para concorrer ao cargo.


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