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'Atingem o povo, não os grandes', afirma passageiro

DE SÃO PAULO

Passageiros que ficaram a pé peregrinaram por pontos em busca de ônibus e optaram pelos trens e pelo metrô lotados para tentar chegar em casa ou ao trabalho.

No terminal Bandeira, pessoas diziam que teriam de dormir no local caso os ônibus não voltassem a circular. "Moro no Jardim Ângela. Como farei, vou a pé?", disse a diarista Antonia Rosa Nascimento, 54, que já esperava havia três horas.

O estudante João Pedro Mendes, 16, perdeu o dentista que estava marcado para a manhã, na Vila Medeiros, na zona norte.

"Estou aqui desde as 9h e nada de ônibus", disse ele, com a boca inchada.

O usuário Adriano da Silva Barbosa, 37, também reclamou. "Todo mundo tem o direito de reivindicar, mas poderia pressionar de outro jeito, porque os protestos atingem o povo e não os grandes, que são quem eles deveriam atingir", disse

No centro, a Folha flagrou grevistas forçando a parada de ao menos cinco ônibus que não participavam do ato. Aos gritos, eles ordenavam aos motoristas que parassem próximo ao largo do Paissandu.


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