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Moradores e comércio sofrem com restrições

DE MANAUS DO RECIFE DE FORTALEZA

Enquanto moradores vizinhos dos estádios da Copa se queixam da falta de informação e da burocracia necessária para entrar e sair de casa em dias de jogos, donos de empresas calculam o prejuízo e temem pela segurança.

Para proteger suas marcas e patrocinadores, a Fifa veta propaganda de outras marcas em um raio de até 2 km dos estádios e das Fan Fests.

Cabe a cada sede definir o alcance da área e fiscalizar moradores e comerciantes.

A Prefeitura de Cuiabá não só cadastrou os moradores como proibiu todo tipo de comércio ambulante, enquanto, em Manaus, diversos bares próximos à Arena da Amazônia já estão padronizados.

Em Natal, o cadastramento pegou muita gente de surpresa. "Estamos descobrindo isso agora", diz o comerciante Flávio Santiago.

Em Salvador, a expectativa é de pouco movimento. "Vamos abrir apenas alguns dias durante a Copa", diz Lucas Ribeiro, 19, funcionário de loja de autopeças.

Nos dias de jogos, 500 ambulantes cadastrados poderão atuar na zona de restrição, vendendo produtos dos patrocinadores. A exceção são as baianas de acarajé.

Em Curitiba, onde 40 mil pessoas se cadastraram, a principal queixa é ao veto à passagem de veículos. Nas horas anteriores e após o fim das partidas, os moradores do entorno da Arena da Baixada só poderão circular a pé.

Em Fortaleza, o limite de carros que podem circular nos seis dias de jogos --dois por família-- tem gerado revolta. "Vai atrapalhar muito", diz Lauro Araújo, 51, cuja família tem quatro carros.

No entorno da Arena Pernambuco, a maior dor de cabeça tem sido a vigilância sanitária municipal, que intensificou as inspeções às vésperas da competição.

Maria do Céu da Silva, 54, teme não conseguir fazer os ajustes pedidos, como troca de piso e instalação de divisórias no banheiro.

Em Belo Horizonte, comerciantes temem protestos violentos. Na Copa das Confederações, as concessionárias de veículos que ficam nas vias de acesso ao Mineirão foram destruídas. Agora decidiram retirar os carros das lojas e cercá-las com telhas de zinco.


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