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Alemanha-2006

Alemães aproveitaram para melhorar o que já funcionava muito bem no país

O país conquistou a simpatia do mundo e, depois de um longo inverno, até o sol brilhou por 30 dias

SILVIA BITTENCOURT ESPECIAL PARA A FOLHA

Apenas dois pequenos escândalos agitaram os meses anteriores à Copa da Alemanha, realizada em 2006. O primeiro foi a enxurrada que caiu do teto da Arena de Frankfurt, na final da Copa das Confederações, entre Brasil e Argentina, em junho de 2005.

O segundo estourou seis meses depois, quando a principal instituição de defesa do consumidor deu cartão vermelho aos estádios, sobretudo na questão da segurança. Criticou o sistema contra incêndios e o chão escorregadio das arquibancadas.

Não faltaram os alarmistas prevendo a vergonha que a Alemanha passaria. Mas os escândalos não ganharam fôlego. Tanto para as autoridades como para a imprensa, estava claro que a Alemanha tinha os mais bem equipados e seguros estádios do mundo.

"Eles deveriam falar do que entendem, como cremes, azeites e aspiradores de pó, mas não de estádios", alfinetou Franz Beckenbauer, um dos organizadores do evento.

A Alemanha investiu no que já funcionava bem: nas estradas, nos transportes públicos e nos estádios.

Não houve protestos. Acostumados a viajar pelas estradas, os alemães sabiam que tirariam proveito das reformas, depois da Copa.

A preocupação não era com atrasos --que não ocorreram--, mas com a segurança. Por isso o país investiu no controle de fronteiras, tentando evitar a vinda de hooligans e eventuais ameaças terroristas.

O resultado foi uma Copa impecável, celebrizada poucos meses depois no filme "Uma Lenda de Verão", de Soenke Wortmann: o time do então técnico Jürgen Klinsmann fez os alemães vibrarem com o terceiro lugar, o país conquistou a simpatia do mundo todo e, depois de um longo inverno, até o sol brilhou por 30 dias.


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