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Congresso só terá seis dias de votação no Mundial
Parlamentares, porém, manterão salário integral
O Congresso está finalizando um calendário especial para a Copa em que reserva, na prática, apenas 6 dos 32 dias do torneio para votações.
A regra geral é a de folga nos dias de jogos do Brasil e de partidas em Brasília --um total de 13 caso a seleção chegue à final, em 13 de julho.
No Senado, não há previsão de sessões de votação em junho, sob o argumento de que à Copa se somarão as convenções que oficializarão os candidatos às eleições. A previsão é que quatro dias sejam de votações em julho.
Já na Câmara, o presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), enviou às bancadas proposta que prevê seis dias de votações --duas em junho e quatro em julho.
As duas Casas reservam ainda algumas quintas-feiras para sessões de votação, mas nesses dias os quóruns são tradicionalmente esvaziados mesmo em épocas normais.
Nos bastidores, congressistas dizem ser difícil haver votações importantes mesmo nos seis dias das sessões. Após o fim da Copa, em 13 de julho, o Congresso terá só mais quatro dias de atividade, já que entra em recesso no dia 18.
Apesar da folga para a Copa e para as atividades eleitorais, os 594 congressistas continuarão recebendo integralmente os salários de R$ 26,7 mil e benefícios como as cotas mensais, que chegam a R$ 44,2 mil, para exercício da atividade parlamentar.