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Sob pressão, petista discursará na Assembleia

Deputado Luiz Moura dirá que não sabia da presença de integrantes do PCC em reunião

GUSTAVO URIBE ROGÉRIO PAGNAN DE SÃO PAULO

O deputado estadual Luiz Moura (PT-SP) definiu nesta terça-feira (27), em reunião com a bancada paulista do PT, a sua estratégia de defesa.

Em seu primeiro pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa desde que teve seu nome vinculado ao crime organizado, ele dirá nesta quarta-feira (28) que não sabia que integrantes da facção criminosa PCC estavam presentes em um encontro do qual participou.

No discurso, planejado para durar cerca de 20 minutos, ele afirmará que estava na reunião como representante do setor de transportes --ela foi realizada na sede da Transcooper, cooperativa da qual ele faz parte.

De acordo com investigação da Polícia Civil, ao menos 13 integrantes da facção criminosa participaram do encontro, realizado em março.

Só nos últimos três anos, a cooperativa de Moura, que oferece serviços para a Prefeitura de São Paulo, registrou um faturamento total, sem considerar descontos, de R$ 1,8 bilhão.

Nesta terça-feira (27), em rápida conversa com a imprensa, o petista disse que não renunciará ao cargo.

"Jamais. Quem não deve não teme", afirmou.

A ideia inicial era que a defesa fosse feita na terça-feira (27), mas, por causa da reunião dos líderes partidários da Assembleia, não houve tempo para pronunciamentos na sessão.

A comissão interna criada na segunda-feira (26) pela Executiva Estadual do PT para ouvir as explicações de Moura preferiu esperar a sua defesa pública no plenário antes de se reunir com ele.

O encontro deve ocorrer até a próxima sexta-feira (30), embora não tenha sido estabelecido um prazo para que os trabalhos ocorram.

Uma nova reunião da bancada paulista do PT para discutir a situação do deputado estadual será realizada nesta quarta-feira (28).

OPOSIÇÃO

O presidente estadual do PSDB em São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, informou que ingressará nesta quarta-feira (28) com representação no Ministério Público Federal para que investigue a relação do petista com o crime organizado.


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